Trata-se de uma receita conventual do antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição a Marvila no termo de Lisboa, de religiosas da Ordem de Santa Brígida, fundado em 1660, a instâncias da primeira religiosa portuguesa daquela Ordem, Madre Brígida de Santo António.
A receita aparece publicada no primeiro livro impresso de doçaria portuguesa Arte Nova, e Curiosa, para Conserveiros, Confeiteiros e Copeiros, de autor anónimo, impresso em 1788. Este livro corresponde ao terceiro livro de cozinha publicado em Portugal – os anteriores referiam-se a cozinha internacional - e inclui diversas receitas conventuais, lisboetas na sua maioria.
Em 1834 dá-se a extinção das ordens religiosas mas as religiosas permaneceram no Convento – deduzindo-se, portanto, o continuar da confecção da respectiva receita.Os pastelinhos de Marvila feitos pelas religiosas são referidos no The Lisbon Guide - Guia de Lisboa para visitantes de língua inglesa, com data de 1853 – como sendo famosos desde tempos imemoriais…
A 11 de Abril de 1872 dá-se a supressão do Convento com a saída das últimas freiras, interrompendo-se assim a notícia da feitura dos Pastelinhos.
Até aos nossos dias apenas chegou a referência da existência dos Pastelinhos de Marvila ligados ao antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição de Marvila. Não subsistindo nada além do nome e mesmo este já muito esquecido.
Só após uma aturada pesquisa e cuidadosa investigação se conseguiu chegar de novo à receita dos Pastelinhos de Marvila e confecciona-los, tanto quanto possível, da mesma forma que as antigas religiosas o confeccionavam.
Actualmente o nome Pasteis de Marvila continua ligado ao antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição de Marvila, estando a marca registada pela Paróquia de Marvila.
(Paróquia de Marvila)
A receita aparece publicada no primeiro livro impresso de doçaria portuguesa Arte Nova, e Curiosa, para Conserveiros, Confeiteiros e Copeiros, de autor anónimo, impresso em 1788. Este livro corresponde ao terceiro livro de cozinha publicado em Portugal – os anteriores referiam-se a cozinha internacional - e inclui diversas receitas conventuais, lisboetas na sua maioria.
Em 1834 dá-se a extinção das ordens religiosas mas as religiosas permaneceram no Convento – deduzindo-se, portanto, o continuar da confecção da respectiva receita.Os pastelinhos de Marvila feitos pelas religiosas são referidos no The Lisbon Guide - Guia de Lisboa para visitantes de língua inglesa, com data de 1853 – como sendo famosos desde tempos imemoriais…
A 11 de Abril de 1872 dá-se a supressão do Convento com a saída das últimas freiras, interrompendo-se assim a notícia da feitura dos Pastelinhos.
Até aos nossos dias apenas chegou a referência da existência dos Pastelinhos de Marvila ligados ao antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição de Marvila. Não subsistindo nada além do nome e mesmo este já muito esquecido.
Só após uma aturada pesquisa e cuidadosa investigação se conseguiu chegar de novo à receita dos Pastelinhos de Marvila e confecciona-los, tanto quanto possível, da mesma forma que as antigas religiosas o confeccionavam.
Actualmente o nome Pasteis de Marvila continua ligado ao antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição de Marvila, estando a marca registada pela Paróquia de Marvila.
(Paróquia de Marvila)
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